segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Educar é um ato político" (Paulo Freire)


Em sua Obra, Paulo Freire critica a forma como se dá o ensino na escola tradicional - o que ele nomeia de ensino bancário: o conteúdo é apenas depositado nos alunos, que são passivos nesse processo, quem possui o conhecimento (educador) transfere para o que está vazio deste (educando).
Para se opor à concepção bancária da educação, o autor propõe uma pedagogia libertadora. Para ele, é através dela que os oprimidos se libertarão da situação de opressão que vivem. No início da sua trajetória, Freire cria os círculos de cultura, espaços onde temas determinados pela comunidade eram debatidos, numa posição de diálogo entre os conhecimentos de todos os participantes. A autonomia é para ele a grande fonte da construção do conhecimento, e este deveria servir para a ação prática na transformação da sociedade. Sua pedagogia era então focada na problematização da realidade, e na contrução de uma práxis libertadora.
A escola, para Freire é este lugar onde ocorre a quebra da ingenuidade do educando, onde o mundo é desvelado por ele, onde se pode contruir o conhecimento contextualizado para a superação das relações de opressão da sociedade de classes.

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